Silêncio...

Nesse blog escrevo e transcrevo de tudo um pouco, não há uma regra e sim desejos... Me divirto!

Eu era apenas rio
Esperando que você navegasse
Poema quebrado no frio
Num salão vazio
Esperando que você recitasse
Eu era manhã cinzenta
Esperando de você a aurora
Um lobo de olhar em brasa
Te vendo em casa
(e o lobo do lado de fora)
E eu era, quem diria
A melodia que jamais compusera
E eu, que jamais daria
Era o verbo dar
Dizendo assim: quem dera!
Então não vá embora
Agora que eu posso dizer
Eu já era o que sou agora
Mas agora gosto de ser

Corao-preso

Aaa coração, órgão capaz de bater ferozmente e bombear todo o sangue rápido demais e confunde a nós humanos com tanto sangue a circular pelo corpo, e ficamos frágeis... Risos evidentemente não é essa a explicação científica e verdadeira, mas é uma versão mais romântica e menos fria deste órgão que leva a culpa de despertar sentimentos incontroláveis.

Acho que o meu coração precisa de um advogado, ultimamente está levando a culpa de tudo, a última ocorrência na delegacia da minha consciência fora que ele é culpado por praticar um crime doloso contra si mesmo ao se apaixonar. Penso eu, ser uma tentativa de suicídio então???

Resolvi contratar um advogado para o meu coração, sem dinheiro tive que garimpar um bom profissional, pero barato...eis o problema. Achei um sensacional, Dr. imunoglobulinas vulgo anticorpos foi o que aceitou trabalhar, até por que convenci que se o coração for condenado provavelmente ele perca o seu emprego. Risos!

Dr. imunoglobulinas entrou com habeas corpos até por que o meu coração tem residência fixa, trabalho fixo, e muitos dependentes dele...Ufah eu quem diga. Imagine o meu coração sem defesa.

Estava conversando com o Dr., este advogado do meu coração, que me explicou que o sentimento é feito da mistura do que se vê, ouve, cheira, toca e pensa. (pensei logo formação de quadrilha os sentidos sob comando do chefe de quadrilha o cérebro...).

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Conclui-me o Dr.; Estes estímulos criados por todos menos o coração que deixa o indivíduo mais sensível, estímulos que implicam em algumas alterações no corpo humano, e pasme, até mesmo o batimento cardíaco aumenta nesses casos, daí surge que o coração é o culpado. Ainda pela arte de bem argumentar, uma certa psicóloga me lembrara o seguinte: “O que os olhos não vêem o coração não sente”.

Quem de fato deveria entrar com um processo é o coração que pode enlouquecer devido esse acelerar de suas funções.

Humn; agora entendo muita coisa, principalmente que sou refém dos meus sentidos aguçados.

 Sentidos2

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Querida esse desconhecido que vos fala, é um desconhecido para ti até o momento, mas... Gostaria de pelo menos ser um amigo.

Perdoe-me a forma que me apresento, mas é que não te conheço muito bem, apenas de vista e confesso me parece ser uma menina inquietante e além de bonita o que para mim mais importa é que realmente parece ser sinceríssima...

....mas como eu ia dizendo virei um admirador, um fã um amigo a distância, gostaria muito de encurtar essa distância , e de repente pagar-lhe um sorvete...morango ou chocolate..mas se gostares de flocos não tem problema...caso seja frio, podemos tomar um chocolate quente e se não quiser..um Oi do outro lado da rua já teria valido a pena pois como eu disse...realmente fui hipnotizado...não sei que tipo de magia tu usas mas infelizmente não respondo mais pelos meus atos.

Ainda...quero dizer que não tenho ficha na policia, meu psicólogo diz que sou normal, mas também sou eu quem pago.

Minha mãe diz que sou bonito, mas mãe é mãe....pelo menos garanto que sou bem humorado e muito simpático ...quase um feio, mas, bem arrumadinho.... Principalmente quero dizer que sou uma pessoa normal...meu pai dizia isso e nisso eu acredito...

Se quiser correr o risco de ser uma amiga deste que vos fala....deste maluco de carteirinha....quase que me esqueci...tomo calmante duas vezes por dia...haha brincadeirinha, bebo muito coca colla , e tenho 28 anos de praia...quero dizer de Canela, Porto Alegre, Torres e Capão da Canoa praia que gosto muito, sou do signo Áries e meu último mapa astral dizia que eu ia ser rico...mas por enquanto a ultima cigana me tomou alguns pilas dizendo que eu ia me apaixonar....resumindo sou um bom amigo, e realmente gostaria de sua amizade....como podes notar  sou muito sério e não falo bobagem....não bebo álcool puro apenas um bom Refri, e um pouco de soda...limonada claro as vezes isso é um problema...hahaha

Mas felizmente ou infelizmente sou sincero e as vezes um tanto quanto bobo...

No mais, eu gostaria de saber se podes e se quer ser minha amiga?

"O Tempo passa tão rápido, pessoas entram e saem da sua vida. Você nunca deve perder a oportunidade de dizer a estas pessoas o quanto eles significam para você."

Frase de William Shakespeare

(Trecho de "O Pequeno Príncipe" - de Saint-Exupéry)

Bom dia, disse ele.

—Bom dia, disseram as rosas.

— Quem sois ? perguntou o príncipe

— Somos rosas.

— Ah! exclamou o principezinho...

E ele sentiu-se extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única de sua espécie em todo o universo.

E eis que haviam cinco mil, igualzinhas, num só jardim!

Depois refletiu ainda:

"Eu me julgava rico de uma flor sem igual,

e é apenas uma rosa comum que eu possuo...

Isso não faz de mim um príncipe muito grande...

" E, deitado na relva ele chorou.

Foi então que apareceu a raposa:

—Bom dia, disse a raposa.

— Bom dia, respondeu polidamente o principezinho.

— Quem és tu? Tu és bem bonita...

— Sou uma raposa, disse a raposa.

— Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste.

— Eu não posso brincar contigo, disse ela. Não me cativaram ainda

—Que quer dizer "cativar" ?

— É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."

— Criar laços ?

—Tu és ainda para mim um garoto igual a cem mil outros garotos.

E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim.

Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se

tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim ÚNICO no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

E a raposa continuou:

— Minha vida é monótona. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.

Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.

O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.

E depois, olha!

Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil.

Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste!

Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado.

O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti.

E eu amarei o barulho do vento no trigo...

— Por favor... cativa-me! - disse a raposa.

— Bem quisera, disse o principezinho. Mas tenho pouco tempo

e amigos a descobrir e coisas a conhecer.

— A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa.

Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.

Compram tudo pronto na lojas.

Mas como não existem lojas de amigos, eles não têm mais amigos.

Se tu queres um amigo, cativa-me !

— Que é preciso fazer ?

— É preciso ser paciente. Sentarás primeiro longe. Eu te olharei e tu não dirás nada.

A linguagem é fonte de mal-entendidos.

Mas cada dia sentarás mais perto... E virás sempre na mesma hora.

Se tu vens às 4, desde às 3 eu começarei a ser feliz.

Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz.

Às 4 horas, então, eu estarei inquieta e agitada:

descobrirei o preço da felicidade.

Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de

preparar o coração...

Assim, o principezinho cativou a raposa.

Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:

— Ah! Eu vou chorar.

— A culpa é tua, disse o principezinho. Eu não queria te fazer mal,

mas tu quiseste que eu te cativasse...

— Quis.

— Mas tu vais chorar !

— Vou.

—Então não sais lucrando nada!

—Eu lucro, por causa da cor do trigo.

—Vais rever as rosas e volta. Tu compreenderás que a tua é ÚNICA no mundo.

E ele disse às rosas:

— Vós não sois iguais à minha rosa, vós não sois nada.

— Ninguém vos cativou e nem cativastes ninguém.

—Sois como era a minha raposa, mas eu fiz dela um amigo.

—Agora ela é ÚNICA no mundo.

—Sois belas, mas vazias... A minha rosa sozinha é mais importante que vós todas.

—Foi dela que eu cuidei, ela é a minha rosa!

—Adeus, disse ele.

— Adeus, disse a raposa.

—Eis o meu segredo: Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. Foi o

   tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.

Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer.

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

TU ÉS RESPONSÁVEL PELA ROSA...

— Sou responsável pela minha rosa...repetiu ele a fim de se lembrar...

"Tú te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."


Carmina Burana significa Canções de Benediktbeuern. Em meio à secularização de 1803, um rolo de pergaminho com cerca de duzentos poemas e canções medievais, foi encontrado na biblioteca da antiga Abadia de Menediktbeuern, na Alta Baviera. Havia poemas dos monges e dos eruditos viajantes em latim medieval; versos no vernáculo do alemão da Alta Idade Média, e pinceladas de frâncico. O erudito de dialetos da Baviera, Johann Andreas Schmeller, editou a coleção em 1847, sob o título de Carmina Burana. Carl Orff, filho de uma antiga família de eruditos e militares de Munique, ainda muito novo familiarizou-se com esse códice de poesia medieval. Ele arranjou alguns dos poemas em um “happening” – as “Cantiones profane contoribus et choris cantandae comitantibus instrumnetis atque imaginibus magics”- de canções seculares para solistas e coros, acompanhados por instrumentos de imagens mágicas. A obra já é vista no sentido do teatro musical de Orff, como um lugar de magia, da busca de cultos e símbolos.




Esta cantata cênica é emoldurada por um símbolo de antigüidade – o conceito da roda-da-fortuna, em movimento perpétuo, trazendo alternadamente sorte e azar. Ela é uma parábola da vida humana, expostas a constantes transformações. Assim sendo, a dedicatória coral à Deusa da Fortuna (“O Fortuna, velut luna”), tanto introduz como conclui as canções seculares. Esse “happening” simbólico sombreado por uma Sorte obscura, divide-se em três seções: o encontro do Homem com a Natureza, particularmente com o despertar da Natureza na primavera (“Veris leta facies”), seu encontro com os dons da Natureza, culminado com o do vinho (“In taberna”); e seu encontro com o Amor (“Amor volat undique”), como espelhado em “Cour d’amours” na velha tradição francesa ou burgúndia – uma forma de serviço cavalheiresco às damas e ao amor. A invocação da Natureza – o objetivo da primeira seção – desemboca em campos verdes onde raparigas estão dançando e as pessoas cantando em vernáculo. As cenas festivas de libação desenrolam-se entre desinibidos monges, para quem um cisne assado parece ser um antegozo do Shangri-la, e entre barulhentos eruditos viajantes que louvam o sentido impetuoso da vida na juventude.



Após muitos anos de experiência e deliberação, os Carmina Burana resultaram na primeira testemunha válida do estilo de Orff. Eles caracterizam-se por seu ritmo fortemente penetrante, comprimido em grandes ostinatos pelo som mágico da inovadora orquestração, e pela brilhante claridade da harmonia diatônica. Os recursos estilísticos utilizados são de espantosa simplicidade. A forma básica é a canção estrófica com uma melodia diatônica, como é de hábito na música popular. Ao invés da harmonia extensivamente cromática do romantismo tardio, temos melodias claramente definidas, que levam algumas vezes a uma errônea acusação de primitivismo. As canções estróficas reportam-se a formas medievais como a litania, baseada em uma série mais ou menos variada de curvas melódicas, cada uma correspondendo a uma linha de verso, e à forma seqüencial, caracterizada por uma repetição progressiva de várias seqüências de melodias. Os melodismos, particularmente nos recitativos, são reminiscências do cantochão gregoriano. Onde temos passagens líricas, fortemente emocionais, como por exemplo nos dois solos, para soprano sobre textos latinos, e melodias mais ariosas, no sentido operístico. A escritura coral é predominantemente declamatória. Os grupos instrumentais individuais são comprimidos em amplas massas tratadas na forma coral; somente as peculiares madeiras são ouvidas em solo, particularmente nas duas danças em que antigos ritmos e árias alemãs são tratados no estilo peculiar de Orff. A percussão, reforçada por pianos, acentua o élan da partitura.



A gama expressiva de Carmina Burana estende-se da terna poesia do amor e da natureza, e da elegância burgúndia de uma “Cour d’amours”, ao entusiasmo agressivo (“In taberna”), efervescente joie de vivre (o solo de barítono “Estuans interius”), e à força devastadora do coro da fortuna cercando o todo. O latim medieval da canção dos viajantes eruditos é penetrado pela antiga concepção de que a vida humana está submetida aos caprichos da roda-da-fortuna, e que a Natureza, o Amor, a Beleza, o Vinho e a Exuberância da vida estão à mercê da eterna lei da mutabilidade. O homem é visto sob uma luz dura, não sentimental; como um joguete de forças impenetráveis e misteriosas. Esse ponto-de-vista é plenamente característico da atitude anti-romântica da obra.


Significa: SENSÍVEL, SOLITÁRIO e SOLIDÁRIO. Trata-se de um dos mais belos cumprimentos da maçonaria, mas poucos buscam refletir sobre o seu valor. Posto isto, tecerei alguns breves comentários de minha opinião:



SENSÍVEL: Todo maçom deve ter o coração sensível ao bem, a luz e ao conhecimento. Bem como a todas as virtudes, pois estas se tratam de disposições da alma para a prática reiterada do bem. No mesmo sentido devemos ter a sensibilidade de discernir entre o bom e o mau, haja vista que sua linha é muito tênue.



SOLITÁRIO: Devemos manter as nossas opiniões e a vontade para a prática daquilo que é correto nas mais diversas adversidades, mesmo que solitários. Para exemplificar melhor o que eu estou falando, transcreverei um trecho da cerimônia das luzes DeMolay: "E no entanto, cada um de vós sendo um DeMolay, trazeis dentro de vosso coração uma chama, um facho para vos guiar através da escuridão. Se puderes fazer esta luz brilhar sobre outra pessoa, se puderdes penetrar nas profundezas mais recônditas de sua alma, e ascender a chama que ali está, então aí reside a finalidade da Ordem DeMolay, ali está vossa finalidade de viver."



SOLIDÁRIO: A solidariedade consiste em um dos mais sublimes deveres de um maçom. Devemos sempre socorrer um irmão em necessidade e auxiliá-lo no caminho da evolução e virtude. Doutro prisma também devemos cuidar para que ele não desvie e trilhe o caminho do mau. Entretanto, até hoje existe uma visão distorcida da maçonaria no que tange a solidariedade. Muitos acreditam que ingressando na Ordem Maçônica, um irmão nunca mais passará necessidade e, pasmem se tornará rico. É claro que a caridade e a beneficência fazem partes dos trabalhos da maçonaria, entretanto a solidariedade vai muito além do plano material.



Bom, espero que tenham gostado de minhas argumentações sobre essa saudação maçônica. Todavia, contudo, entretanto, porém, mas, no entanto, devo lhes advertir que existe outro significado para esta saudação, qual seja: Saúde, Saúde, Saúde. Para mim é uma adaptação indolente realizada somente no Brasil, haja vista que no original em latim (utilizado em todo o mundo) o correto é stlella, sedet, soli.